quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Quem Mexeu no meu queijo?

Quem Mexeu no meu queijo?
(fragmento – Dr. Spencer Johnson)

            Há muito tempo, num país muito distante, quando as coisas eram diferentes, havia quatro pequenos personagens que corriam através de um labirinto à procura de queijo, que os alimentasse e os fizesse felizes.
Dois eram ratos, chamados Sniff e Scurry, e dois homenzinhos — seres tão pequenos quanto os ratos, mas que se pareciam muito com as pessoas de hoje, e agiam como elas. Seus nomes eram Hem e Haw.
Devido ao seu pequeno tamanho, era fácil não notar o que os quatro faziam. Mas se se olhasse bem de perto, as coisas mais surpreendentes seriam descobertas!
Todos os dias os ratos e os homenzinhos procuravam no labirinto seu próprio queijo especial.
Sniff e Scurry, possuindo apenas cérebros simples de roedores, mas instintos aguçados, procuravam pelo queijo duro de roer de que gostavam, como os ratos costumam fazer.
Os dois pequenos homenzinhos, Hem e Haw, usavam seus cérebros, cheios de muitas crenças, para procurar um tipo muito diferente de Queijo — com Q maiúsculo —, que achavam que os tornaria felizes e bem-sucedidos.
Embora os ratos e homenzinhos fossem diferentes, tinham algo em comum: todas as manhãs vestiam roupas de correr e tênis, saíam de suas pequenas casas e corriam para o labirinto à procura de seus queijos favoritos.
O labirinto era um emaranhado de corredores e divisões, algumas contendo um queijo delicioso. Mas também havia cantos escuros e becos sem saída. Era um lugar fácil para se perder.
Contudo, para aqueles que encontravam o caminho, o labirinto continha segredos que lhes permitia ter uma vida melhor.
Os ratos, Sniff e Scurry, usavam o simples método de tentativa-e-erro, para encontrar o queijo. Corriam por um corredor, e se o encontrassem vazio, viravam-se e corriam por outro. Lembravam-se dos corredores que não tinham queijo e rapidamente iam para novas áreas.
Sniff farejava a direção do queijo, usando seu grande focinho, e Scurry corria na frente. Como se poderia esperar, eles se perdiam, seguiam pelo corredor errado e frequentemente se chocavam nas paredes. Mas logo achavam o caminho.
Assim como os ratos, os dois homenzinhos, Hem e Haw, também utilizavam sua habilidade de pensar e aprender com experiências passadas. Entretanto, contavam com seus complicados cérebros para desenvolver mais métodos sofisticados de encontrar Queijo.
Algumas vezes iam bem, mas em outras suas poderosas crenças e emoções humanas assumiam o comando e modificavam a maneira como eles viam as coisas. Isso tornou a vida no labirinto mais difícil e desafiadora.
Contudo, todos — Sniff, Scurry, Hem e Haw — descobriram, com seus próprios meios, o que estavam procurando. Um dia, cada um encontrou o seu tipo de queijo no final de um dos corredores no Posto C de Queijo.

Interpretação

1) Quais as características dos personagens Hem e Haw?


2) O que os 4 personagens faziam toda manhã?

3) Que método os ratos, Sniff e Scurry, usavam para encontrar queijo?

4) Como era o labirinto por onde corriam os personagens?

Gramática aplicada ao texto

5) O vocábulo destacado em “ muito tempo, num país muito distante, quando as coisas eram diferentes...” indica tempo passado, presente ou futuro?

6) Sobre o fragmento -  havia quatro pequenos personagens que corriam através de um labirinto à procura de queijo, que os alimentasse e os fizesse felizes. – faça o que se pede:

a) Os pronomes oblíquos átonos destacados se referem a que termo na frase?

b) Qual a função sintática dos pronomes oblíquos átonos destacados?

7) Em “Contudo, para aqueles que encontravam o caminho, o labirinto continha segredos que lhes permitia ter uma vida melhor.”, o pronome LHE exerce que função sintática?

8) “Os dois pequenos homenzinhos, Hem e Haw, usavam seus cérebros, cheios de muitas crenças, para procurar um tipo muito diferente de Queijo — com Q maiúsculo —, que achavam que os tornaria felizes e bem-sucedidos.” O pronome obliquo destacado se refere a: 

a)       “Os dois pequenos homenzinhos”.
b)      “seus cérebros”.
c)       “crenças”.
d)      “um tipo muito diferente de queijo”.

Exercícios - poema

Exercícios sobre poemasTexto I

Mãe (Sérgio Capparelli)

De patins, de bicicleta,
de carro, de avião,
nas asas da borboleta
e nos olhos do gavião;
de barco, de velocípedes,
a cavalo num trovão,
nas cores do arco-íris,
no rugido de um leão;
na graça de um golfinho
e no germinar do grão.
Teu nome eu trago, mãe,
na palma da minha mão.

1) Sobre o poema MÃE, marque (V) para verdadeiro e (F) para falso:

a) (       ) Ele é composto de 12 estrofes e 1 verso.
b) (       ) Ele é composto de 1 estrofe e 12 versos.
c) (       ) Fala sobre o amor da mãe para o filho.
d) (       ) Fala sobre o amor do filho para a mãe.

2) Que palavras conferem rima ao poema?


Texto II

Poesia (Carlos Drummond de Andrade)

Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia desse momento
inunda minha vida inteira.


3) Leia estes versos - “Gastei uma hora pensando um verso/que a pena não quer escrever” – e faça o que se pede:

I) A palavra PENA significa:  a) Papel           b) Caneta         c) Pincel           d) Borracha

II) Se ele pensou e não escreveu, o que ele criou foi:  a) poema          b) poesia          c) rima              d) estrofe

4) Que lugar o poeta determina quando escreve “No entanto ele está cá dentro”?

Texto III

Ingenuidade (Elias José)

Na boca da caverna
gritei vibrando:

_ TE AMO!
            TE AMO!
                        TE AMO!

E o eco respondeu
lá de  dentro da caverna:

_ TE AMO!
            TE AMO!
                        TE AMO!

E eu, ingênuo acreditei...



Texto IV
5) Sobre o poema Ingenuidade, determine:

a)       O número de versos -                          
b)      O número de estrofes -                       

6) Em que o eu lírico, ingenuamente, acreditou

7) Reescreva o primeiro verso do poema, substituindo a palavra BOCA por outra, sem que haja perda do sentido original do verso:

Matinê (Neusa Sorrenti)

Ah, minha bela menina!
Quando te vejo
É tão bom!

Você é muito mais bela
Que flor
De papel crepon.

Ah, minha doce menina!
Quando te vejo
É bacana!

Você é muito mais doce
Do que melado
De cana.

Ah, minha doce menina!
Quando te vejo
É um problema.

Você é bem mais difícil
Que o dinheiro
Pro cinema.


8) Com que o eu lírico compara a menina do poema?

9) No início das estrofes, o eu lírico atribui à menina algumas características. Que características são essas?

10) Que palavras compõem as rimas do poema Matinê?